sábado, 21 de fevereiro de 2015

EM MEIO A GUERRA A INFORMAÇÃO PODERIA SE TORNAR UMA ESPIÃ INVISÍVEL?




No semestre passado, primeiro período do curso de Biblioteconomia, tivemos uma disciplina intitulada TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, e a professora foi brilhante em seu ofício! (apesar da falta de didática rsrs). As aulas foram divididas entre teóricas e práticas, e as aulas em laboratório foram bem produtivas, apesar de nós os alunos. Tivemos contato com o PLONE, um sistema de gerenciamento de conteúdo, extremamente eficiente e funcional para a construção de portais de informação. Um sistema razoavelmente fácil de usar, adaptável em praticamente a qualquer hardware e o melhor, um software livre!

... mas no entanto, o que me traz aqui é a seguinte questão: O TEMPO E A INFORMAÇÃO: QUAL O PREÇO VOCÊ PAGARIA PARA ACESSAR SUA INFORMAÇÃO DESEJADA? E O QUE VOCÊ FARIA PARA TER ACESSO A ESTA INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA? É claro que elaborei a pergunta de modo valorativo para provocar. Contudo quando se trata de informação e dizem que vivemos na era da informação e em uma sociedade em redes. E é claro que eu me pergunto: em redes para quem? Pois no meu mundo existe sim hierarquias... vale a pena provocar. 

E para pensarmos um pouco proponho um nome: ALAN TURING, afinal foram seis meses de segunda a sexta, ouvindo este nome de modo quase que ininterruptos nas aulas de Tecnologia da Informação. Não tinha jeito, em praticamente todos os artigos e todas as aulas da disciplina o nome dele estava lá. Um jovem matemático lógico e Britânico, considerando por quase todos da CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, (lembrando que nestes casos sempre há controvérsias, é a velha intriga da oposição dos invejosos na academia e blá... blá... blá!) o pioneiro da/na INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. AS MÁQUINAS PENSAM? Acho, que era assim mesmo que o desafiavam. O senso comum, costuma quando confrontado ser bem debochado. E ele, acho que respondia: Talvez não como nós, mas isto não quer dizer que não pensem. Ou que pensem de modo pior que a nós.

Enfim, por causa da correria do dia-a-dia dos calendários letivos dos semestres, (pois paralelamente ao primeiro de biblio estava também cursando uma complementação pedagógica e uma disciplina como aluna especial do programa de pós-graduação em filosofia) acabei por não me dedicar à disciplina como deveria. Contudo, hoje ao ser surpreendida positivamente pelo meu sobrinho a assistir este filme: O JOGO DA IMITAÇÃO me emocionei. E trouxe a memória muito do que li naqueles artigos que eu juro, não entendia bolufulas de nada (rsrsr). 

Deixo o trailer para vocês, certa de que com certeza se emocionarão também! ALAN TURING, um gênio, que segundo indica o filme, (eu não sabia deste detalhe) se suicidou... penso que por não conseguir dar conta desta sociedade hipócrita. Ah, você não gosta de homossexuais? Sugiro que desligue seu PC agora seu idiota! Saiba de uma: a história dos nossos modernos computadores atuais, passam necessariamente pela dedicação deste jovem. ALAN TURING - 1912-1954, pois "às vezes, aqueles de quem menos esperamos... fazem coisas que ninguém imaginou". (frase do roteirista que me deixou encafifada...). Acho que vocês se surpreenderão ao perceberem como nem sempre um pedido de perdão pode mudar o que a INFORMAÇÃO decretou e a HISTÓRIA registrou. Vale muito a pena assistir!

Compre o DVD pelo link abaixo e contribua para o crescimento deste canal :)
O jogo da imitação

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SOBRE A POLÊMICA ENVOLVENDO MAIS UMA VEZ A CAMPEÃ DO CARNAVAL CARIOCA 2015

COMO ESCREVER ACADEMICAMENTE UM TEXTO DE OPINIÃO? EXATAMENTE; SEI NÃO.
CONTUDO AINDA ASSIM, QUERO DEIXAR REGISTRADA MINHA OPINIÃO.



“Três olhares" (levando-se aqui em consideração o número de escolas dos grupo especial que trouxeram a temática relativa a África para avenida. Temática aliás, que é recorrente estrategicamente pensando no possível título, todos que gostam de assistir os desfilem sabem disso... NÃO SEJAMOS INOCENTES...) sobre a África - e ou parte dela - no carnaval carioca 2015. Um desses olhares venceu, com um desfile belíssimo por sinal. Agora vêem as implicações históricas-políticas-ideólogicas-socias do samba-enredo que foi levado para a avenida. Enquanto folião/foliã, e por razões estéticas, preciso dizer: foi lindoooooooooo ver cada detalhe dos adereços das fantasias luxuosas da campeã!

 “Mas foram pagas com um dinheiro de um ditador!”... Oras o que há de diferente em relação aos outros anos, senão que desta fez... mais uma vez, o artístico e o lúdico no carnaval servil para reforçar negativamente a questão dos direitos humanos em relação aos negros e as complexas representações sociais que os brasileiros ainda alimentam com seus preconceitos? Ah, então vc está dizendo que em nome do artístico no carnaval vale tudo? Não, assim como também não acho que no humor valia tudo. Contudo, me posiciono (enquanto foliã) no sentido de que ACHO (isto não quer dizer que é) uma estupidez e imbecilidade terrível apenas aderir ao discurso dos direitos humanos da negritude – DISCURSO LEGÍTIMO E MAIS QUE URGENTE! – em um comentário nas redes sociais, enquanto se continua totalmente, e, ao mesmo tempo vivendo de modo radicalmente preconceituoso nas relações diárias da vida. 

Parafraseando Jean Wyllyns: em texto publicado em sua página social: https://www.facebook.com/jean.wyllys?pnref=story ...ainda se continua bebendo as cervejas e refrigerantes fabricados pelas grandes multinacionais, vestindo as fantasias made in china e utilizando os mais modernos dispositivos das “TICS” para compartilhar e publicar tudo lindamente aqui no facebook, esta lindeza de rede social. (onde todos são, parece, muitíssimos bem informados!)

Na boa! Se a crítica não é integral, no sentido de trazer, ou ao menos TENTAR trazer para a prática das nossas vivências diárias ao máximo o que tanto defendemos IDEOLOGICAMENTE, é “fake”. Representação caricaturata, não crítica. E perverso, pois neste caso, puro moralismo mascarado, disfarçando-se mais uma vez. E desta, apelando para as lutas de causas digníssimas e importantes.

Contudo, enquanto pessoa/(cidadã?), entre as três escolas, em relação a mensagem político-ideológica exibida na avenida, fico com a mensagem contra o preconceito em favor da liberdade. Esmagou a campeã carioca. Contudo, será que não poderíamos voltar para a dama os mesmos critérios que vem sendo utilizados em relação ao patrocínio da campeã? Quem procura sempre acha, dizem. 

... E só pra constar a escola responsável pelo "terceiro olhar", além de ter sido prejudicada em relação a transmissão global, ainda foi rebaixada para o grupo de acesso :(