quarta-feira, 12 de novembro de 2014

ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA BIBLIOTECA CENTRAL (BC) DA UFES

Ufa, que trabalho!

... mais no fim deu tudo certo. É claro que não sem algumas visitas supervisionadas a biblioteca, algumas indicações de leituras e algumas noites sem dormir (esta é a pior parte...rsrs); consegui. Espero que esta postagem contribua de algum modo.








sábado, 25 de outubro de 2014

#PraQuemIndico 1: FAHRENHEIT 451, O FILME: A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER


O filme Fahrenheit 451 é uma adaptação para o cinema, do diretor francês François Truffaut (1932-1984), de uma das obras mais famosas do escritor norte-americano Ray Douglas Bradbury (1920-2012), autor de vários contos e crônicas e considerado por muitos como o mestre da ficção científica

O filme retrata uma sociedade futurista a temporal onde os livros são considerados como objetos pejorativos e ultrajantes, sendo assim se constituem como uma ameaça perigosa à sociedade e por este motivo a leitura dos mesmos são proibidas. Contudo, o ponto mais interessante do filme é a trajetória de transformação emancipadora vivenciada pelo personagem Montag, por meio da leitura. 

No início, ele é considerado apenas como um bombeiro integro, e leal à sua corporação, e por isto mesmo com uma carreira promissora naquela instituição. Contudo, ao longo da trama, Montag após ter contato com a personagem Clarisse (uma jovem leitora), ele é desafiado/instigado por meio da pergunta: por que? E a partir daí começa a repensar toda sua realidade. Sua trajetória com a leitura começa e seus conflitos existenciais também. Desta forma ele termina refugiado em outra sociedade, uma espécie de realidade paralela. 

Nessa outra realidade, existe uma espécie de sociedade dos livros vivos, pois neste local cada pessoa é responsável por memorizar um livro e assim permitir que as futuras gerações tenham acesso aos grandes clássicos produzidos pela humanidade até então. Neste ponto, vemos ser problematizado no filme a questão da escrita e da oralidade; e o quanto esta última é importante no processo de resgate e preservação da memória de um povo, principalmente em uma sociedade/cultura em que a leitura é proibida, quase inexistente e ou escassa. 

As principais problematizações que somos instigados a realizar por meio do filme, giram em torno das questões relativas à mídia e a nossa leitura crítica do mundo. No filme, a TV é a principal vilã. É ela, a responsável pela alienação daquela sociedade. Outro ponto, bem explorado no filme pelo diretor, François Truffaut (1932-1984), é a figura do leitor. No filme, ela é depreciada ao máximo por aquela sociedade. Estando sempre associada com as pessoas estranhas, excluídas e anti-sociais. Deste modo, ao mesmo tempo em que estamos assistindo um filme em que a sociedade/mundo/cultura retratada parece muito estranha a nós, vamos também nos familiarizando com aquela realidade e percebendo os quão próximos estamos enquanto sociedade e indivíduos daquela distopia. 

Um filme provocante e disparador! Nos faz repensar nossas atitudes enquanto indivíduos na sociedade. Vale muito à pena assistir! E se você gastar do filme certamente gostará ainda mais do livro. 


Compre o livro pelo link abaixo e contribua para o crescimento deste canal :)

Fahrenheit 451